Uma pequena resenha sobre os livros Watchman e O Jogo do Fugitivo, ambos de Jonathan Littman. Livros que contam a história de Kevin Pousen e Kevin Mitnick respectivamente.
Na rede social Skoob os livros podem ser encontrados aqui: Watchman - Jonathan Littman (skoob.com.br) e aqui: O Jogo do Fugitivo - Jonathan Littman (skoob.com.br) Segue um livro sobre segurança na web: Livro da Cartilha de Segurança para Internet Livro da Cartilha de Segurança para Internet (draddx.com)
Textos a seguir são de fonte do site Terra:
Dez hackers famosos e seus feitos (terra.com.br)
https://www.terra.com.br/noticias/tecnologia/infograficos/hackers/
Kevin Mitnick
Na “mitologia” hacker, dificilmente um nome poderá superar o de Kevin Mitnick, 46 anos. Através dos anos 80, até 1995, ele invadiu sistemas telefônicos e de empresas, ludibriou o FBI e a partir de certo ponto foi um criminoso procurado e protagonista da maior espetacular caçada cibernética já vista. Mesmo 15 anos após sua prisão e dez anos depois de ter sido libertado o hoje consultor e autor de livros sobre segurança de sistemas ainda é considerado o maior hacker de todos os tempos.
A fama de Mitnick se deve à sua ousadia. Descoberto algumas vezes, não hesitou em continuar suas atividades. Chegou até mesmo a viajar a Israel com um nome falso e viveu na clandestinidade até ser descoberto por outro hacker. Seu confronto com Tsutomu Shimomura, um respeitado especialista do Centro Nacional de Supercomputação em San Diego, é uma verdadeira caçada de gato e rato.
Mitnick acabou descoberto (veja o perfil número 7 para saber como foi) e preso em fevereiro de 1995. Condenado, passou cinco anos na prisão e mesmo libertado, no ano 2000, ainda teve que ficar mais três anos longe de computadores. A partir de 2003, longe das atividades criminosas, passou a trabalhar contra hackers, tornando sistemas inexpugnáveis.
Em janeiro deste ano, no mesmo mês em que completou dez anos longe da prisão, ele esteve em São Paulo e, participando da Campus Party, criticou o atual mundo hacker:
"Hackers, na minha época, eram apenas indivíduos interessados em roubar o fruto proibido. Hoje é tudo sobre dinheiro”.
"Hoje é tudo sobre dinheiro", disse Kevin Mitnick, um ícone hacker, quando esteve no Brasil, no início do ano.
Kevin Poulsen
Quem conhece o jornalista Kevin Poulsen, 44 anos, hoje editor da revista Wired , talvez não se dê conta de que está diante de um dos maiores hackers de todos os tempos. Ele completa o trio - os outros dois são Kevin Mitnick e Adrian Lamo - dos mais conhecidos invasores de sistemas.
Entre outros feitos, reativava números das Páginas Amarelas norte-americanas, mas seu “trabalho” mais reconhecido foi, em 1990, controlar as linhas telefônicas de uma rádio da cidade de Los Angeles e, assim, garantir que seria a 102ª pessoa a ligar e ganhar um Porsche. A fraude foi descoberta e, com o FBI no encalço, “Watchman”, como era conhecido, se tornou um criminoso procurado. Na época, a rede de TV NBC mostrou em um programa sobre crimes não-solucionados, sofrendo um pane nas mesas telefônicas abertas para telefonemas a respeito de pistas. Quem estava por trás da falha? Poulsen.
Em 1991, o hacker finalmente foi preso e condenado, três anos depois, a 51 meses de prisão e indenização de US$ 56 mil por fraudes em computadores, lavagem de dinheiro e obstrução de justiça. Libertado, reinventou-se como jornalista, criando um site, Security Focus News, respeitado na cobertura de tecnologia. Desde 2005 é editor da Wired.
Em outubro de 2006, Poulsen montou uma operação contra pedófilos no MySpace, usando páginas para rastrear quem estava em busca de crianças, levando à prisão um deles, Andrew Lubrano.
A habilidade com linhas telefônicas fez com que Kevn Poulsen fosse o ganhador de um Porsche num concurso. Hoje é editor da prestigiada revista Wired.
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